Definição da Solda:

Exemplo de um processo de solda. (TIG)
Os gomos unidos por soldagem resultando em uma curva.
Logicamente que para fazer o soldagem corretamente deve-se levar em consideração alguns fatores importantes, o tipo de metal que será unido por soldas, o tipo de junta, os chanfros e assim por diante. Abaixo segue algumas considerações importantes, que se levadas em conta, faz-se que o processo tenha êxito e qualidade.
Elementos da solda

Metal de Adição (filler metal): Material adicionado, no estado líquido, durante a soldagem
por fusão (ou a brasagem). O metal de adição deve ser selecionado de acordo com o metal base, as características e a aplicação da junta (ver definição abaixo) a ser soldada. Metais de adição são especificados por diversos organismos nacionais e internacionais, com destaque para a America Welding Society (AWS) e a International Organization for Standardization (ISO).
Poça de Fusão (weld pool): Região em fusão, a cada instante, durante uma soldagem por fusão. Em alguns processos de soldagem que não usam a fusão, pode-se considerar a existência de uma região de processamento de características similares à poça de fusão.
Penetração (penetration): Distância da superfície original do metal base ao ponto em que
termina a fusão, medida perpendicularmente à mesma.
Elementos de um Chanfro:
Encosto ou nariz (s) (nose, groove face): Parte não chanfrada de um componente da junta.
Garganta, folga ou fresta (f) (root opeming): Menor distância entre as peças a soldar.
Ângulo de abertura da junta (a) (groove angle) e ângulo de chanfro (b) (bevel angle).
Os elementos de um chanfro são escolhidos de forma a permitir um fácil acesso até o fundo da junta, mas, idealmente, com a menor necessidade possível de metal de adição.
Metal base (já definido anteriormente).
Zona termicamente afetada (ZTA): Região do metal base aquecida durante a soldagem a temperaturas capazes de causarem mudanças na microestrutura e propriedades do material. Tende a ser a região mais crítica de uma junta soldada.
Zona Fundida (ZF): Região que, em algum momento durante a soldagem, esteve no estado líquido.
Raiz (root): Região mais profunda do cordão de solda. Em uma junta chanfrada, corresponde à região do cordão junto da fresta e do encosto. Tende a ser a região em que a soldagem é mais difícil e, desta forma, mais propensa à formação de descontinuidades em uma solda.
Face (face): Superfície oposta à raiz da solda.
Tipos de juntas:
Junta (joint): Região entre duas ou mais peças que serão unidas.
Tipos de Junta: Os tipos usuais de junta são: de topo (butt), de ângulo (tee), de canto (corner), sobreposta (lap) e de aresta (edge).
Enchimento e acabamento:
Passe (pass): Depósito de material obtido pela progressão sucessiva de uma só poça de fusão. Uma solda pode ser feita em um único ou em vários passes (ver figura abaixo). Camada (layer): Conjunto de passes localizados em uma mesma altura no chanfro.
Reforço (reinforcement): Altura máxima alcançada pelo excesso de material de adição,
medida a partir da superfície do material de base.
Margem (toe): Linha de encontro entre a face da solda e a superfície do metal de base.
Penetração:
Soldas em juntas de topo e ângulo podem ser de penetração total (penetração em toda a espessura de um dos componentes da junta) ou parcial. Soldas de penetração total apresentam um melhor comportamento mecânico, contudo, tendem a ser de execução mais difícil. Assim, quando o melhor desempenho destas não for necessário, o usual é se trabalhar com soldas de penetração parcial.
Posições de soldagem:
Dentre as diferentes posições de soldagem, usualmente a posição plana é a que possibilita uma maior facilidade de execução e uma maior produtividade. Para as outras posições, a força da gravidade tende a dificultar o controle da poça de fusão e a transferência do metal de adição para a poça.
Os símbolos são desenhos que representam orientações para o processo de soldagem; indicam a geometria das juntas, as dimensões e o ângulo do chanfro, a abertura de raiz, o comprimento da solda, o local de trabalho, entre outras
informações.
Os símbolos são utilizados para economizar espaço e trabalho nos desenhos dos projetos e, ao mesmo tempo; além disso, os símbolos tornam a interpretação do desenho mais rápida e fácil. Os símbolos de soldagem podem ser classificados em dois grandes grupos: os símbolos básicos e os suplementares. A norma AWS considera um terceiro grupo, o dos símbolos típicos, que reúne todos os símbolos necessários à situação de soldagem, bem como as dimensões e especificações de materiais.
Créditos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Terminologia Usual de Soldagem e
Símbolos de Soldagem Prof. Paulo J. Modenesi Belo Horizonte.
METALURGIA DA SOLDAGEM, ESAB.
Noções Básicas de Processos de Soldagem e Corte, SENAI.
Bem completo.Meus parabéns!
ResponderExcluirObrigado Pedro pela visita e comentário apreciativo. Um abraço.
ExcluirPARABÉNS, BELO TRABALHO.
ResponderExcluirObrigado Ivan pela visita e comentário apreciativo. Um abraço.
Excluirmuito bom esse material de apoio !
ResponderExcluirObrigado amigo pela visita e comentário apreciativo. Um abraço.
ResponderExcluirRead more: http://www.caldnazza.com/2013/01/soldagem.html#ixzz4zjr8YzeH
Parabéns!! Material completo,show para estudar.
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